"...nem todos os dias são dias de olhar feliz. Estes dias raramente nos são oferecidos (daí o seu mistério) e quase sempre têm de ser construídos, desenhados, conquistados. Nesta procura do sentir a alma plena dos reflexos doces destes dias de olhar feliz, a vida, a nossa vida, mistura dor e alegria, sofrimento e felicidade, desilusão e sonho, amargura e paixão, choro e riso, ódio e amor. Assim, quando nessa busca constante O vento te rugir e a chuva cair em massa, quando o céu te fugir e sentires o teu amor em desgraça, quando o arco-íris te mentir e a sua recordação ficar laça, lembra-tedo brilho divino que vislumbraste nesta promessa de amor eterno….Lembra-te Que o vento, a chuva, o cinzento do céu, o arco-íris, as tuas lágrimas, as tuas duvidas, todos eles fazem parte do mistério da vida. Lembra-te Como Pessoa, que: “O mistério das cousas? Sei lá o que é o mistério. Único mistério é haver quem pense no mistério.”Aí ergue os teus olhos para o firmamento e procura devagar, em paz, o caminho de regresso ao vosso arco-íris de mãos dadas com o brilho intenso e mágico (quase irreal) da mais nova de todas as estrelas do céu..." LC21/06/97

18/10/2006

Sobre o Jogo da esperança dia 26/09/06.

18/10/2006

Pois é…..afinal vou ter que reformular o projecto do jogo da esperança.
Parece que não posso mesmo ser convocada.
As coisas alteram-se a uma velocidade alucinante.
Só no final da próxima semana é que terei o veredicto.
Mas, seja ele qual for, a minha confiança ontem, ficou irremediavelmente abalada.
Seja qual for o caminho que vou ter que seguir, vou fazer a viagem, mas com a alma cheia de receio, tenho que acreditar que pode resultar, senão, nada disto faz sentido, mas também sei que a possibilidade de ficar pelo caminho, de ficar “ parada na beira da estrada”, é muito grande. Por outro lado o caminho alternativo é um caminho longo e desconhecido e ainda com menos possibilidades de qualquer controlo da minha parte.
Estou assim, à espera, agarrada a uma esperança, cada vez mais ténue e mais fugidia. Queria muito fechar este livro, mas não posso virar a primeira página sem ter nenhuma resposta, não quero fechar um livro sabendo que não desfolhei até à ultima página, não passei sequer do 1º paragrafo, não consigo desistir de tentar desfolhar a página seguinte, e isso angustiam-me de uma forma indescritível.
È como viver constantemente a saltar num trampolim, num momento estou cheia de esperança e confiança, no momento seguinte sinto-me a descer, a cair, cada vez mais perto do fundo, cada vez mais perto do final da linha. Não consigo continuar suspensa neste sobe e desce, tenho que encontrar o meu porto, tenho que fechar este livro para poder abrir outro qualquer.

3 diga lá:

Kikee disse...

Olá Inca,

És capaz de me dizer se a fêmea labrador/dalmata que está na foto alguns posts abaixo já tem dono?

Obrigada!

Anónimo disse...

:( Não gosto de ver que a tristeza te invadiu!

Beijocas

R. disse...

Compreendo-te muito bem e também acho que não deves fechar este livro sem o leres até ao fim. Mas não digas que não passaste do 1º parágrafo porque isso é anular tudo o que tens feito e na verdade tens sido uma lutadora que tudo tem feito para chegar ao seu sonho. Neste processo é imprescindível que saibamos ler o capítulo final e arrumar o livro na prateleira. No teu caso, se isso acontecer não deverás ficar com a sensação que não leste algum capítulo pois eu acho que tu os sabes todos de cor.
E há sempre outros livros à nossa espera...
Minha querida desejo-te que este não se feche para já.
beijos

 
Design by Pocket