"...nem todos os dias são dias de olhar feliz. Estes dias raramente nos são oferecidos (daí o seu mistério) e quase sempre têm de ser construídos, desenhados, conquistados. Nesta procura do sentir a alma plena dos reflexos doces destes dias de olhar feliz, a vida, a nossa vida, mistura dor e alegria, sofrimento e felicidade, desilusão e sonho, amargura e paixão, choro e riso, ódio e amor. Assim, quando nessa busca constante O vento te rugir e a chuva cair em massa, quando o céu te fugir e sentires o teu amor em desgraça, quando o arco-íris te mentir e a sua recordação ficar laça, lembra-tedo brilho divino que vislumbraste nesta promessa de amor eterno….Lembra-te Que o vento, a chuva, o cinzento do céu, o arco-íris, as tuas lágrimas, as tuas duvidas, todos eles fazem parte do mistério da vida. Lembra-te Como Pessoa, que: “O mistério das cousas? Sei lá o que é o mistério. Único mistério é haver quem pense no mistério.”Aí ergue os teus olhos para o firmamento e procura devagar, em paz, o caminho de regresso ao vosso arco-íris de mãos dadas com o brilho intenso e mágico (quase irreal) da mais nova de todas as estrelas do céu..." LC21/06/97

16/05/2006

Cartas da guerra

16/05/2006

Sem pensar muito, e como não conhecia nada deste senhor, comecei a ler este livro.
Fiquei rendida, não consigo parar de ler, e como já estou quase no final do livro, fico já com pena, de o terminar.
É daqueles que acho que vou voltar a ler.
O autor através da cartas que trocava com a mulher, consegue transmitir vários aspectos interessantes da sociedade portuguesa do inicio dos anos 70, da vida dos soldados em terras angolanas, e especialmente, transmite em cada palavra um imenso amor, pela sua mulher.
Tristeza, solidão, revolta e amor estão sempre presentes. Um amor transbordante, imenso, igual ao que cada um de nós poderia sentir nos dias de hoje, 30 anos depois.
A única diferença é que agora ninguém é obrigado a ficar separado durante 2 longos anos, por viver num país em guerra.
A nossa guerra agora é outra.
Vou sentir saudades de ler:
“ Minha Jóia querida”.

3 diga lá:

HOPE disse...

Boa sugestão. Ainda não li!

Bjs ;)

Anónimo disse...

Inês é uma falha nunca teres lido António Lobo Antunes!!!
Mas aviso, esse livro não tem nada a ver com a escrita do Lobo Antunes, são cartas... para leres outras coisas começa com as crónicas e se gostares então aventura-te nos livros, a sua leitura não é para todos e normalmente ou se fica fã, como eu já à alguns anos ou então se odeia!
Espero que não seja o teu caso!
Já agora aqui fica outra sugestão "A sangue frio" de Truman Capote.
Beijocas
Amélia

Inca disse...

Amélia, olá
olha comecei ontem a ler o " a sangue frio".quanto ao lobo Antunes, acho que concordo contigo, desconfio que não vou gostar muito, mas enfim, tentar não custa.
beijinhos

 
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