"...nem todos os dias são dias de olhar feliz. Estes dias raramente nos são oferecidos (daí o seu mistério) e quase sempre têm de ser construídos, desenhados, conquistados. Nesta procura do sentir a alma plena dos reflexos doces destes dias de olhar feliz, a vida, a nossa vida, mistura dor e alegria, sofrimento e felicidade, desilusão e sonho, amargura e paixão, choro e riso, ódio e amor. Assim, quando nessa busca constante O vento te rugir e a chuva cair em massa, quando o céu te fugir e sentires o teu amor em desgraça, quando o arco-íris te mentir e a sua recordação ficar laça, lembra-tedo brilho divino que vislumbraste nesta promessa de amor eterno….Lembra-te Que o vento, a chuva, o cinzento do céu, o arco-íris, as tuas lágrimas, as tuas duvidas, todos eles fazem parte do mistério da vida. Lembra-te Como Pessoa, que: “O mistério das cousas? Sei lá o que é o mistério. Único mistério é haver quem pense no mistério.”Aí ergue os teus olhos para o firmamento e procura devagar, em paz, o caminho de regresso ao vosso arco-íris de mãos dadas com o brilho intenso e mágico (quase irreal) da mais nova de todas as estrelas do céu..." LC21/06/97

21/04/2005

Quando o telefone tocava......

21/04/2005
Era sempre assim, quando antes de sair, se o telefone não ficava guardado numa gaveta, quando chegava e não via o telefone, já sabia, tinhas enterrado o telefone no jardim, não sei porquê, mas nunca foste grande amante das telecomunicações.

PS: Também não gostavas muito de ler, acho que te dava sono.

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4 diga lá:

Anónimo disse...

"O cão que mordeu o homem que mordeu o cão!" É a vingança suprema! Grande Inca!

Rita Quintela disse...

Ainda não tinha comentado o teu blogue apesar de já ter lido tudo.
Continua a escrever aqui o que te vai na alma. O facto de partilhares estas memórias vão ajudar-te a superar o pesadelo.
Beijos

Inca disse...

obrigada rita, realmente isto tem ajudado.
PS:Não esqueças que és também um pouco "mãe", desta ideia.
beijinhos

Fernanda disse...

Li tudo. E chorei. Por ti, pela Inca, por mim e pela minha linda Nikita.
Aquilo que passaste é o que nós estamos a passar lá em casa, e o desfecho que se advinha, não é diferente do vosso.
Tenho ainda uma agravante: o meu filho. Sofro por mim e por ele, e esses sentimentos são por vezes dificeis de gerir.
Estou preparada para lhe dizer adeus. Vai custar, eu sei, pois as saudades vão ser muitas. O amor, esse, permanecerá para sempre, sem dúvida. Como o teu amor pela Inca.
Um abraço (e gostei mto de te descobrir...)
~º(",)º~
Fernanda

 
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